Esse artigo aborda subdesenvolvida que se intensificou a partir da década de 90 graças à liberalização de sua economia.
as relações entre o novo paradigma econômico da globalização e a urbanização acelerada das grandes metrópoles subdesenvolvidas. Contando a história de Bangcoc, capital
da Tailândia,
Essa cidade usou o urbanismo da pós-modernidade, que alguns chamam de Planejamento Estratégico. Mostrando o crescimento da especulação imobiliária criando uma crise financeira. Os dados do pesquisador francês Eric Charmes (1998), relatam que a produção anual de escritórios chegou a mais de um milhão de metros quadrados em 1994 e a de apartamentos residenciais, a mais de 150 mil unidades.
Apesar de todo o crescimento imobiliário a Tailândia nunca deixou de ser um pais subdesenvolvido, tendo a maioria da população pobre. Assim, ainda segundo Charmes (1998), somente 10% das famílias de Bangcoc tinham condições, em 1995, de adquirir moradias vendidas a preços acima de 48 mil dólares (cerca de 30% da oferta). As estimativas mais otimistas apontavam, no mesmo ano, que cerca de 275 mil famílias moravam em favelas ou habitações informais. Rapidamente, verificou-se que a festejada oferta de habitações e escritórios comerciais estava muito acima da demanda real, o que provocou, já em 1995, a vacância de 30% dos imóveis ofertados.
O que no texto é conhecido como "bolha especulativa" tailandesa, aqui resumidas a partir do elucidativo artigo de Eric Charmes (1998). Mostra uma das grandes deficiências de países do hemisfério Sul.
Fonte:
Professor de Planejamento Urbano
Jeferson Carvalho
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